quinta-feira, 31 de julho de 2008

DO LIVRO/ALBÚM CASA DOS AÇORES. FOSSARI

DO LIVRO/ALBÚM CASA DOS AÇORES. FOSSARI



A CANTORIA DO DIVINO. Por ocasião das Festas de Junho, Julho em homenagem AO DIVINO ESPÍRITO SANTO, tradição de herança Luso-Açoriana , comum em várias regiões do Brasil.
Em Santa Catarina litoranea tem marcada presença .Em Florianópolis , como nas demais manisfestações brasileiras, a FESTA adquire uma representação teatral, com figuirnos muito luxuosos, diferente das atuais manifestações nas ILHAS DO Arquipélago dos Açores.
Lá ainda são presente as pequenas construções em louvor a figura mitico religiosa do DIVINO ESPÍRITO SANTO, denomindas Impérios.
Pequenas e belas edificações, como pequenos templos, vizinhos de Igrejas.As construções com refinados detalhes e acabamentos luxuosos tem todavia na manifestação do ritual um figurino dos participantes da festa singelos.
Esta diferença, é visível ao constatarmos na Ilha e arredores litoraneos, a dimensão do luxo, que os trajes das personagens que representam a festa do DIVINO, como Imperador, Imperatriz e Festeiros. Na ilha, não há mais Impérios , a excessão da CASA DO DIVINO, hoje propriedade da UFSC,formando um belo patrimonio arquitetonico onde está instalado o Departmanto Artístico Cultural da SECARTE, UFSC, aliás este Patrimonio só não foi destruído, pela luta dos reminiscentes envolvidos com ARTE NA uFSC, DENTRE ELES O EX REGENTE DO CORAL , Maestro José Acácio SANTANA
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DEtalhe para a Pomba Branca, repleta de fitas conduzida num mastro, dos intrumentos musicais.Usualmente a cantoria arrecada prendas que serão revertidas em sorteios com fins para obras de cunho social ao entorno das Igreja das comunidades.





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Boi de Mamão DANÇA/TEATRO FOOLCLÓRICOS, ILHA DE SANTA CATARINA, Desenho em Bico de Pena de Domingos Fossari


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Boi de Mamão, dança/teatro folcóricos do litoral catarinense, recriação de Domingos Fossari

segunda-feira, 21 de julho de 2008

zÉ cATARINA

zÉ cATARINA

O artista criou entre outros Personagens, este, aqui em bico de pena o ZÉ CATARINA, INSPIRADO E RETRATANDO OS PEQUENOS AGRICULTORES DE Santa Catarina, sobreviventes através dos minifundios familiares, e depois na absoluta miséria pela apropriação de terras a que foram submetidos.
Um dia inspirada neste desenho, escrevi uma peça de teatro TERRA DE TERRARA, cujo personagem protagônico era exatamente este ZÉ CATARINA, a quem mantive como personagem em boneco de vara com articulação de fala, braços e mãos. Como não poderia ser diferente o texto retratava esta sina de tantos Zés Catarinas mundo afora, Brasil adentro ,agricultores sem terras.
A encenação que dirigi mesclei o clima da realidade com o da fantasia através de bonecos mesclados com atores de carne e osso na mesma cena, o mesmo palco.
Preocupada em manter a linguagem da arte mesmo tratando tema cujo foco é estarrecedor e nada lúdico.

Pois Zé Catarina emocionou e recebi meu primeiro prêmio de nacional de Dramaturgia, em mãos do saudoso Yan Michalsky, crítico e professor de Teatro, um dos idealizadore s da CAL, CASA DAS ARTES DAS LARANJEIRAS no Rio de Janeiro e de Madame Henriette Morinaeu, que emocionada entre olhos lacrimosos, beijou minhas mãos, minhas, eu a quem seguramente a época como agora, me arrastaria ao chão como solo para que caminhasse aquela dama do Teatro Brasilieiro, cujo amor ao teatro ainda a enternecia , mesmo em singelas obras de iniciantes...
Aliás mantenho este exemplo até os dias de hoje, permitir-me emocionar, e olhar aos que chegam com amor.
E o ZÉ CATARINA,é infelizmente mais que um Personagem do Pintor Domingo Fossari, é figura multiplicada, sobrevivente ao grande latifúndio deste país de poucos com muito!
Hoje o texto em questão, é tema de tese de doutorado de Jairo Maciel ,um diretor de Teatro paulista, que atuou fortemente na organização cultural do movimento no estado catarinense, antes de suas aventuras novayorquinas, na USP, sob a orientação do Professor Dr. Clóvis Garcia, um monumento vivo do TEATRO BRASILEIRO, a quem dedico respeito e amor.
ZÉ CATARINA,personagem que apenas o olhar humano do artista Fossari, criaria, numa sociedade onde os artistas plásticos na sua maioria almejavam apenas as belas paredes decorativas das pessoas com alto poder aquisitivo.



autoretrato



AUTO RETRATO EM BICO DE PENA, AQUI PUBLICADO NA COLUNA DE ZURY MACHADO, JORNAL O ESTADO.

igreja


Igreja de arquitetura Luso Açoriana , interior da Ilha de Santa Catarina,oleo s/tela Domingos Fossari.

फोस्सारी इन ÓLEO

Ilha de nossa Senhora do Desterro, antes do desértico asfalto preto que leva todos a todos os lugares, e não possibilita o verde aflorar as raizes do povo da ilha (cf)
oleo s/tela de Domingos Fossari










Detalhe.Os animais usados para transporte de pequenas cargas, nas cestarias ao lombo. Uusalmente nestesa casos , o dono do animal caminhava ao lado do animal, deixando a cargasob a responsabilidade do animal e a a marcha solidária ao animal que está a trabalhar.(cf)



Detalhe
O olhar poético do Fossari, as nuvens sempre presentes esta em tom rosáceo.







Detalhe, animais domésticos ao quintal, efeito de luz e sombra

ribeirão

Ribeirão da Ilha


Acrílico s/Tela Domingos Fossari

segunda-feira, 7 de julho de 2008

"AGUADA"

"AGUADA"




Se não me falha a memória,O Fossari denominava de aguada as aquarelas monocromáticas.
A cena pintada retrata um arrastão na Ilha de Santa Catarina, detalhe o efeito de luz, conseguido através do branco do papel e obtendo um belissimo efeito da presença solar na Ilha.Aqui uma atividade realizada por comunidade de pescares que ainda sobrevivem da pesca artesanal, neste momento em um ARRASTÃO.
A praia usualmente recebe os peixes cor de prata, e muitas bacias de alumínio acorrem à praia nas mãos das mulheres dos pescadores com o intuito de salvaguardar o produto do mar.Penso que este fato fez com que Domingos Fossari optasse pela aguada em cinza cor de prata c.f.

अली,देपोईस दा पोंटे.


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óleo s\tela
Itaguaçú.Ali dpois da ponte .Pintura Domingos Fossari