domingo, 15 de setembro de 2013

DOMINGOS FOSSARI O PINTOR: Obras no MUSEU DE AZAMBUJA , Brusque

DOMINGOS FOSSARI O PINTOR: Obras no MUSEU DE AZAMBUJA , Brusque:  por carmen  fossari Hoje vou postar três obras do  pai pintor Domingos Fossari, obras estas que estão no Museu de Azambuja na cidade de ...

Obras no MUSEU DE AZAMBUJA , Brusque


 por carmen  fossari

Hoje vou postar três obras do  pai pintor Domingos Fossari, obras estas que estão no Museu de Azambuja na cidade de Brusque, ou homenageando o mais antigo jornal  local, nO Município de Brusque, Berço da Fiação Catarinense.
Aproveito para lembrar que tendo ido a Brusque no final da década de  40  a trabalho,o pintor  apaixonou-se pela brusquense Irene Maria Belli, que aliás  havia sonhado  com ele  e quando  o viu  reconheceu-o do sonho ( que lindo né?). Brusque passou a ser  depois da Ilha que ele tanto amou  sua segunda casa,seu sogro José Belli , virou "papai",sua sogra Teresa Rudolff Belli " mamãe "(ele sempre foi muito amoroso ) e  o Verde Vale (nome de um livro de Uda Kluger sobre Blumenau, mas que cabe  a Brusque também) sua segunda cidade de coração  depois da Ilha  de Santa Catarina, onde veio  fixar  residência com sua amada Irene.
Nem Buenos Aires onde estudou  Belas Artes , nem o Rio de Janeiro  onde estagiou no Ateliê do artista  De Bona, lhe deixavam mais saudades do que a paisagem verde de montanhas, riachos de Brusque e seus mágicos arredores, indo ao meio . a época, rural de Guabiruba, Aguas Claras...
Em Brusque fez  no ano do Centenário, a Primeira Exposição de Caricaturas do Estado de Santa Catarina , retratou pessoas da cidade cujo trabalho eram relevantes.

Voltando as Postagens de Hoje, agradecemos a Professora de Historia da Arte e coordenadora artística  Centro Cultural Azambuja , onde se insere o Museu Azambuja VANIA GEVAERD, que gentilmente  fotografou .




Primeiro Santuário de Azambuja edificado pelos colonos em 1885. Detalhe  duas figuras humanas,e a riqueza dos tons de verde.O artista está distante da paisagem .A reconstituição elaborada a partir de fotografia .
 Há na pintura  um foco que   indica o olhar do pintor nas telas  panorâmicas , quando se trata de paisagens até alcançar o detalhe, no caso a figura humana.Aliás esta é uma das características do Pintor, na técnica de óleo sobre tela, quando pinta paisagens , há  seres vivos insertados na paisagem.




1º Santuário de Azambuja sob a  Edificação do Pe Eising 1894.


 Técnica de Aquarela sobre o Papel ( lembrando que na aquarela não é usada a tinta branca, é preenchido os contornos para  evidenciar o branco do papel. Retrato feito a partir de Fotografia como homenagem as destemidas  e religiosas mulheres que marcaram Brusque em várias frentes educação, saúde.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fossari, inusitada charge colorida nanquim e aquarela

 

Adicionar legenda
Retrato  do ano de 1975, de Ecila Neves. Detalhe do reatrato a luminosidade no rosto retratatdo e nos cabelos, a técnica do crayon sobre papel(alemão) surpreende quando olhamos masi atentamente pois o artista conseguede tal maneira manuear a técnica do crayon que  consegue um efeito de outra técnica a de Bico de Pena.( Acêrvo família Neves, gentilmente fotografado e enviado. A luz no ombro  é do fhash)









Ataliba Cabral Neves , amigo a quem o Artista nutria imenso carinho. Caricaturado em Técnica de Bico de Pena , colorido por uma leve "aguada" . uma aquarela  breve. Considero uma caricatura rara, aliás como as  duas postagens seguintes e explico. o artista raramente coloriu suas caricaturas.Ano de 1965.



 



  

Uma charge onde retatra de forma caricaturizada o amigo e faz seu auto-retrato em caricatura, na cena retratada o artista agradece ao amigo. Uma cahrge em Técncia de Nanquim , Bico de Pena  com uma leve  "aguada". leve aquarela.











As fotografias enviadas que pertencem ao  acêrvo de sua família  por Maria Celeste Carvalho Neve,revelam detalhes não usuais na obra do Fossari.Esta panorâmica da praia do Pântano do Sul de 1965, na Técnica de Bico de Pena, incrustada dentro de uma palheta é uma excessão.As pinturas  e retratos, bem como as caricaturas são delimitadas pela  formação natural do recorte do objeto que dá sustentação ao desenho e ou pintura,  e neste caso, a paisagem é recortada  na "forma da palheta", aonde as cores habitam naturalemnte pelas mãos dos pintores. Um ato poético do artista, ao desenhar em preto e branco a natureza exuberante, imprime no símbolo  do local aonde as cores~habitam antes do ato criativo, mas porque pintar o que é  melhor pintura do universo?

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Da Série Caricaturas de Fossari:TONINHO KOWALSKI,um jornalista.


Da  Série CARICATURAS DE FOSSARI
por Carmen Fossari

Hoje publicamos uma caricatura que fez do então jovem e promissor Jornalista Toninho Kowalski, aa época Fossari  foi colaborador  caricaturista e chargista  do Jornal 'O ESTADO". Fossari  gostava muito  do  promissor  jornalista , e mantinham uma cordial amizade .
Esta caricatura foi fotograda por sua viúva Carmen Kowalski , que gentilmente enviou a nosso pedido, uma breve  biografia do Toninho, que postamos como uma  homenagem  a quem como  enunciou Shakespeare uma vez, sabe aliar a paixão e o tino.

Técnica de Bico de Pena  sobre papel, observamos uma caricatura de perfil , com uma ilustração alegórica, cujo hunor aproxima em detalhe a técnica da Charge. A Caricatura  centra na composição distorcida de um retrato e a Charge é a visão digamos panorâmica de um ambiente político, social etc... Por isto  temos uma Caricatura com  elemento da Charge.Percebe-se o ar  meio enfadonho do jornalista ao ver a ilustração de uma possível miss, porém o retrato na página subsequente de um meio perfil leva a leitura política desta caricatura com elemento da charge, o Jornalista Kowalski, exercia importante  função  como jornalista de política. As Charges de Fossari sobre  partidos políticos , sempre apresentavam  esta figura feminina  como o espírito da política... especialmente   referente as alianças políticas... Esta mesma  figura feminina aparece em outras  charges como noiva de  políticos etc...







TONINHO KOWALSKI, um jornalista



apaixonado por sua profissão
( por  Carmem Kowalski)



O Jornalista ANTÔNIO KOWALSKI SOBRINHO, conhecido nos círculos políticos, jornalísticos e esportivos por Toninho, sempre foi um “ilhéu” preocupado com as coisas de sua cidade.



Nascido em Florianópolis, debaixo da Figueira (a que deu nome ao Figueirense), graduou-se em Direito pela UFSC em 1969. Mas, não foi nos tribunais que ele brilhou e, sim, na profissão que ele escolheu de coração, o JORNALISMO. Era a esta atividade que ele se entregava, diariamente, com sagacidade, inteligência e domínio da ferramenta principal da notícia, a PALAVRA ESCRITA.



Toninho Kowalski iniciou sua brilhante carreira no jornalismo em 1º de março de 1969 como redator do Jornal “O ESTADO” na Conselheiro Mafra, não sem antes sentir o “cheirinho” do linotipo, e terminou sua carreira como Editor Executivo do mesmo Jornal passando por várias Editorias ao longo de 22 anos de “amor ao Mais Antigo”. Era desta forma que ele se referia à sua segunda casa, o Jornal “O ESTADO”.



Falecido em 28 de junho de 1991, Toninho Kowalski foi o mais jovem Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina aos 27 anos.



E, nesta esteira de absoluta responsabilidade profissional e dedicação integral ao Jornalismo, cuja profissão exerceu como um verdadeiro sacerdócio, sem jamais faltar com a verdade, foi reconhecida a sua importância para o Jornalismo Catarinense quando recebeu, em 29 de setembro de 1977, o “Prêmio JERÔNIMO COELHO DE JORNALISMO” em sessão solene na Assembleia Legislativa de SC com a presença do colunista político Carlos Castello Branco do Jornal do Brasil. A matéria que o levou ao Prêmio era intitulada “O Balanço de um Período” publicada no Jornal “O ESTADO” em 03 de julho de 1977.



Em seguida, um resumo de sua trajetória no jornalismo.



1969 – iniciou carreira no Jornal “O ESTADO”;



1969 – filiou-se à ACESC como cronista esportivo;



1972 – assumiu a Presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de SC, reestruturando o órgão classista. Neste período, integrou o Grupo de Estudos criado pela Secretaria de Administração de SC para propor sugestões sobre a participação dos jornalistas no serviço público estadual;



1972-1979 – foi correspondente do Jornal “O GLOBO” do Rio de Janeiro;



1973 – integrou o Conselho Superior da Casa do Jornalista até seu falecimento;



1973 – integrou o primeiro Grupo de Trabalho criado Sub-Reitoria de Ensino e Pesquisa da UFSC que elaborou estudos para a criação do Curso de Jornalismo na Instituição;



1974 – participou da fundação do Clube dos Repórteres Políticos de SC sendo, até 1977, Secretário-Executivo de sua primeira Diretoria;



1974-1975 – exerceu o cargo de Assessor de Imprensa na Secretaria dos Serviços Públicos de SC;



1974-1976 – exerceu o cargo de Conselheiro Fiscal da Federação Nacional dos Jornalistas;



1975-1979 – exerceu o cargo de Assessor de Imprensa da Casa Civil lotado no Gabinete do Governador;



1979 – assumiu o cargo de Assessor Especial da Secretaria de Comunicação Social de SC sendo, então, responsável pela coordenação do Setor de imprensa do Governo do Estado de Santa Catarina;



1977 – agraciado com o “Prêmio JERÔNIMO COELHO DE JORNALISMO;



1977-1979 – exerceu a 1ª Vice-Presidência da Casa do Jornalista.



Além de todas estas atividades na área do Jornalismo, Antônio Kowalski Sobrinho sempre exerceu cargos na atividade acadêmica enquanto cursava Direito na UFSC.



Toninho Kowalski casou em 1976 com Carmen Lisbôa da Silva Kowalski e teve dois filhos, Andréa Lisbôa Kowalski e Breno Kowalski.



Faleceu em 28 de junho de 1991 como Editor Executivo do Jornal “OESTADO”.




Costumava dizer a seus colaboradores:



“O caminho para uma notícia oficial adjetivada é a cesta do lixo das redações”.